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terça-feira

A Copa Nacional versus o derrotista e golpista "não terá copa"





Sou-te imensamente agradecido pelo convite que me fizeste para escrever para teu maravilhoso site (MeuBlog de Política). Este é o primeiro artigo que compartilho prazerosamente contigo, meu amigo. Abordo aqui o problema da luta política em torno da Copa do Mundo no Brasil. 

Vive-se hoje verdadeira tensão desequilibrada entre a maioria que torce e apoia a Copa do Mundo no Brasil e uma minoria mesclada entre fingidos que publicamente dizem não se interessar pela Copa, mas que na intimidade torcem por ela e os que a ligam ao Governo Dilma e pressionam pela derrota da Seleção Brasileira tentando alvejar a candidata à reeleição. Há os que alegam que a Copa não deve se misturar com política, numa falsa dicotomia entre coisas que são políticas e outras que não são. 

É preciso entender a vinculação política histórica entre os grandes esportes e as lutas dos blocos que defendem interesses contraditórios. A Copa sempre foi política, mesmo que o Felipão, treinador principal da Seleção, não saiba disso. O que é lamentável é que a Seleção do Brasil não receba um direcionamento deliberado como política de Estado na defesa dos interesses nacionais e sociais de nosso povo, como o Presidente Nelson Mandela fez na África do Sul, usando o futebol como fator de unidade nacional e de cura das feridas abertas e sangramentos divisionistas pelo racismo nazista, que separou negros e brancos, pobres e ricos, opressores e oprimidos. 

Quando a direita dominou usou abertamente o esporte como fator de propaganda. Assim aconteceu no dia 1º de agosto de 1936 na Alemanha, evento olímpico aberto Adolfo Hitler. Com advento da TV o principal teórico de marketing e comunicação do ditador nazista o “ministro nazi Joseph Goebbels como meio de propaganda política, encomendou um filme que retratasse a supremacia dos atletas "arianos" frente aos outros desportistas. Sob a direção de Leni Riefenstahl, foi rodado o filme Götter des Stadions (Deuses do Estádio), que registrou em mais de 300 quilômetros de película os principais resultados daquela Olimpíada para os alemães.”  Os Estados Unidos, contudo, sem intervenção de Hitler, que não desejava isolar-se do mundo, enviaram para a competição mundial negros e judeus. Foi aí que a intenção política clara do nazismo de ressaltar a superioridade branca e ariana fracassou. “... a maior revelação das competições foi Jesse Owens, um atleta americano e, ainda por cima, negro.” Jesse Owens, negro, subiu ao centro e no alto do pódio.  

Durante a ditadura civil-mediática-militar no Brasil o carniceiro general Garrastazu Médici usou e abusou da Copa e, principalmente da vitória dos Canarinhos em 1970, para fazer propaganda política da ditadura e calar os gritos e gemidos que emergiam das prisões e dos porões sujos de sangue, onde patriotas sofriam sob o tacão opressor do terrorismo adotado pelo Estado, por lutarem contra o fascismo. 

Pelo lado do povo os países socialistas contaram com o esporte, notadamente o futebol, para unir seus povos. Assim aconteceu com a extinta União Soviética e acontece com Cuba, com a China e com todos os outros. Os grandes eventos esportivos sempre foram fatores políticos, de um lado ou de outro.

Aqui no Brasil nesse ano grupos de direita e a mídia, igualmente de interesse colonial e fascista, usa o povo e setores inocentes sociais para boicotar o governo Dilma, disso os esclarecidos sabem. A barulheira do “não vai ter copa” (até na frase há ignorância. Por que não dizer com simplicidade “não haverá copa”?) tem a intenção escondida o denuncismo sem provas, que nada fundamenta quanto à corrupção e gastos excessivos com o grande evento mundial. Os ruídos, felizmente cada vez mais abafados pela paixão nacional, intencionam evitar o sucesso dos jogos e, sublinhe-se, o “risco” de a Seleção sair-se campeã e de isso ajudar a campanha da reeleição da Presidente Dilma. 

No fundo, essa campanha, ignorante não somente na formulação da frase, é contra o Brasil, é contra a comunhão internacional que se dará aqui nesses dias, é contra os milhares de empregos gerados direta e indiretamente pelas grandes obras que se edificam. É contra a enorme projeção cultural e econômica do Brasil. É uma torcida contra o Brasil e contra o nosso povo. 

A TV Globo e os demais bobos da corte da casa grande, numa política perniciosa e antipatriótica, falam mal das obras e do legado que a Copa entregará ao nosso País. Mentem deslavadamente e de modo hipócrita, até para esconder os antros te corrupção de seus negócios, das sonegações e mentiras junto da Receita Federal. Esses órgãos, que são concessões do povo através do Estado, massacram a verdade ao mentir e tentar jogar o povo contra o mundo, que crava seus olhos em nós, impondo uma propaganda criminosa e ainda impetram mandatos judiciais pedindo que o STF libere os tais “protestos” durante os jogos, num verdadeiro arroubo de oportunismo.



A verdade do enfraquecido e mediático “não vai ter Copa” é que seus integrantes ocultam as intenções do darwinismo social que adotam como princípio nazista de exclusão do povo e dos trabalhadores. Condoem-se de tantas melhorias para o povo usar do legado que a Copa deixará. Afinal, para eles é horroroso o povo usar aviões, encher às multidões os aeroportos antes usados pela burguesia mesquinha, pensando-se dona do País e de seus benefícios. 

É evidente que esse pessoal não tem a menor preocupação com as condições de saúde e da educação das massas. O slogan que adotaram para os protestos são demagógicos e excludentes. Ora, o Brasil não precisa de nada “padrão Fifa”. Nosso povo carece é de justiça social, de respeito aos seus direitos, aos direitos humanos. Nosso País carece de padrão respeito aos direitos humanos. O Brasil precisa libertar-se definitivamente do neoliberalismo, que teima em se infiltrar no poder e os marginais, quando encastelados no Estado, venderam tudo o que puderam, agora fazem de tudo para voltar, principalmente mentir e semear o ódio entre nossos irmãos. Eles sim querem padrão Fifa, padrão USA, padrão Paris, Padrão Nova York, padrão Miami, tudo sentados em cima da miséria do povo que sempre exploraram. 

Sinceramente, penso que o Ministério dos Esportes e a Presidenta Dilma deveriam ser mais enfáticos na orientação da Seleção Brasileira e exigir que os jogadores e toda a equipe de apoio tivessem aulas de política nacional, de posturas políticas em campo e de gestos que ajudassem nosso povo e lutar por mais dignidade, como nos ensinou o grande jogador Sócrates, que sabia como deveriam se comportar os jogadores conscientes de sua cidadania e dos compromissos com a Pátria, mesmo jogando. 

Abraços críticos e fraternos na luta pela justiça e pela paz.
Dom Orvandil: bispo cabano, farrapo e republicano, também na Copa.  


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